CRMV-RJ alinha parcerias estratégicas com a Vigilância Sanitária de São Gonçalo

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) vem atuando na garantia da qualidade nos serviços prestados pelos estabelecimentos médicos-veterinários. Nesta seara, o CRMV-RJ firmou parceria estratégica com a Vigilância Sanitária de São Gonçalo para desenvolver ações conjuntas que visam aprimorar as condições sanitárias.

A parceria tem como objetivo principal a realização de inspeções conjuntas em estabelecimentos veterinários, tais como clínicas, hospitais e pet shops, face as diversas denúncias que esta autarquia recebe de estabelecimentos que não possuem um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, utilização do uso de material cirúrgico sem esterilização adequada, medicamentos fora do prazo de validade e ausência de contrato com empresa especializada em recolhimento de resíduos de serviços de saúde, além do uso de mão-de-obra realizado por estagiários.

Outro ponto importante, foi a preocupação com a saúde financeira das clínicas e consultórios com o aumento do número de atendimentos gratuitos, realizado pela prefeitura.

O presidente do CRMV-RJ, Diogo Alves, destaca a importância dessa parceria para a valorização da profissão médica veterinária e também requer preocupação com a saúde financeira dos estabelecimentos veterinários com o aumento do número de atendimentos gratuitos a serem realizados.

“O CRMV-RJ entende que para se manter a harmonia econômica na cidade, sugerimos que o atendimento fosse limitado apenas para os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e para Organizações Não Governamentais, Parcerias Público-Privadas, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e sem fins lucrativos que tenham entre suas finalidades estatutárias a proteção animal. Sendo assim, garantiríamos maior equilíbrio econômico e a utilização real do serviço, apenas por munícipes que não dispõem de condições de procurar um estabelecimento particular. Precisamos ter em mente que o serviço gratuito deve ser realizado por quem realmente necessita. Tememos pelo fechamento de clínicas e consequentemente, o desemprego, face à queda do movimento financeiro dos estabelecimentos com o aumento do número de atendimentos”, alerta do presidente do CRMV-RJ, Diogo Alves.

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