Intercâmbio profissional: CFMV, CRMV-RJ e CRMV-MG estudam criação da Associação dos Médicos-Veterinários Lusófonos

O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em conjunto com os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) e de Minas Gerais (CRMV-MG), com objetivo de promover um intercâmbio profissional e científico entre os países de língua portuguesa, estudam a criação da Associação dos Médicos-Veterinários Lusófonos.

A iniciativa surge com a intenção de estabelecer uma rede de colaboração entre os profissionais da medicina veterinária nos países lusófonos, fortalecendo os laços culturais e promovendo a troca de conhecimentos em um ambiente de cooperação mútua.

A lusofonia abrange uma comunidade diversificada de nações e povos que compartilham a língua e a cultura portuguesas. Desde Angola até Timor-Leste, passando por Brasil, Cabo Verde, Moçambique e outros, essa conexão linguística cria uma base sólida para a construção de parcerias profissionais e acadêmicas.

Inspirada no modelo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Associação dos Médicos-Veterinários Lusófonos busca seguir os mesmos princípios de concertação política, cooperação e promoção cultural. A CPLP, fundada em 1996 em Lisboa, reúne nove Estados-Membros e tem como objetivo central a promoção e defesa da língua portuguesa.

Da mesma forma, a nova associação almeja fortalecer as relações entre os países membros, facilitando a realização de intercâmbios profissionais, a organização de eventos técnico-científicos e a promoção do diálogo e da colaboração entre os profissionais da área.

Com o português como a quarta língua mais falada do mundo, com aproximadamente 260 milhões de falantes, a importância de uma iniciativa como essa se destaca. Além de ser a língua oficial em países africanos e em regiões como Macau, Goa e Timor-Leste, o português também é uma língua de relevância internacional, sendo uma das línguas oficiais em diversas organizações internacionais.

O CRMV-RJ esclarece que, espera-se que essa iniciativa contribua não apenas para o desenvolvimento profissional dos médicos-veterinários, mas também para o avanço da saúde animal e humana nos países de língua portuguesa.

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