Olimpíadas de Paris 2024: Cão de suporte emocional é estratégia de equipe americana de ginástica

Conhecidos como os melhores amigos dos homens, os cães cada dia mais ocupam espaço na vida das pessoas. Devido aos seus diversos atributos, eles têm desempenhado papéis cada vez mais significativos, inclusive em ambientes de alta pressão, como competições esportivas. Um exemplo notável disso é a participação de Beacon, um golden retriever, que está fazendo a diferença nas Olimpíadas de Paris 2024.

Conforme divulgado recentemente por diversos veículos de comunicação, as ginastas americanas contam este ano com um novo “recurso estratégico”: Beacon, um amigo de quatro patas que vem conquistando os espectadores e se tornando querido tanto pelas atletas quanto pela torcida. O golden retriever tem a função de suporte emocional, auxiliando não apenas as esportistas, mas também treinadores e familiares, sendo um recurso essencial durante a preparação das atletas.

A abordagem, também conhecida como “Pet Terapia”, estimula tanto o aspecto físico quanto o emocional das pessoas portadoras de problemas de saúde, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes e acelerar os processos de recuperação.

Carinhosamente apelidado de “Goodest Boy” (Bom Menino, em tradução livre), pela sua responsável, Beacon acompanha as ginastas em sessões de preparo. Nas salas de conferência, ele aguarda os atletas e seus acompanhantes, proporcionando um alívio emocional necessário para enfrentar a pressão das competições.

De acordo com informações da ESPN, Beacon faz parte de um programa de saúde mental da Federação Desportiva de Ginástica dos Estados Unidos (USAG). Este programa visa cuidar da saúde integral dos atletas, com um foco especial no bem-estar psicológico. Beacon, inclusive, possui uma credencial oficial pelo trabalho realizado.

Sua treinadora destaca que Beacon possui uma sensibilidade especial para detectar o estresse, aproximando-se da pessoa necessitada de imediato. Este comportamento é característico de cães de terapia, que atuam como uma “esponja emocional”, absorvendo e aliviando o nervosismo alheio. Por esse motivo, apesar de passar o dia recebendo carinhos, Beacon segue uma rotina exigente que inclui cuidados especiais e momentos de descanso.

Desde filhote, Beacon já demonstrava seu talento para a terapia, inicialmente ajudando sua própria responsável. Reconhecendo esse dom, ela o treinou especificamente em obediência e o certificou pela Pet Partners. Atualmente, morando em Pasadena, Califórnia, além de suas atividades nas Olimpíadas, Beacon também trabalha como voluntário em hospitais locais.

É importante destacar o papel fundamental dos médicos-veterinários no cuidado com animais como Beacon. Eles garantem que cães de terapia estejam sempre saudáveis, física e emocionalmente preparados para exercerem suas funções. Esses profissionais são responsáveis por monitorar a saúde desses animais, prevenir doenças e oferecer tratamentos adequados, assegurando que eles possam continuar a desempenhar seu valioso papel de suporte emocional.

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