A valorização dos médicos-veterinários e zootecnistas no enfrentamento da alta do boi e no fortalecimento do agronegócio brasileiro

O recente aumento no preço da arroba do boi gordo, que chegou a ser negociada a R$ 350 em São Paulo, reflete não apenas as oscilações de mercado, mas também o trabalho fundamental dos médicos-veterinários e zootecnistas. Essas profissões têm sido essenciais para mitigar os efeitos das adversidades climáticas que impactam diretamente a saúde e a produtividade do rebanho nacional. Devido à seca prolongada e à qualidade baixa do gado em algumas regiões, foi necessário o investimento em estratégias avançadas de melhoramento genético, impulsionadas por esses profissionais. Esse trabalho permite que o rebanho brasileiro mantenha um bom padrão de qualidade e sustente as demandas, tanto internas quanto do mercado externo.

A Zootecnia e a Medicina Veterinária atuam em conjunto para aprimorar a genética dos animais, garantindo que eles tenham maior resistência e eficiência alimentar, mesmo em condições climáticas adversas. Esses avanços contribuem significativamente para o crescimento sustentável da pecuária brasileira e ajudam o Brasil a manter sua posição como um dos principais exportadores de carne bovina do mundo.

Esses profissionais também ajudam a atender à demanda interna, que, mesmo com o aumento nos preços da carne bovina, segue firme, enquanto outras proteínas, como o frango, ganham competitividade no mercado. Equilíbrio esse, resultado de um manejo especializado e de práticas sustentáveis na criação de gado, elementos que colocam o Brasil em posição de destaque na produção mundial de proteína animal.

A atuação desses profissionais contribui para que o setor continue a crescer e a responder aos desafios com inovação e responsabilidade, consolidando a importância do Brasil no cenário global de carne bovina.

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