Você tem o hábito de “beijar seu pet”? Entenda o risco desse ato de amor

Você tem o hábito de “beijar seu pet”? Você já ouviu falar na bactéria Capnocytophaga? Entenda o risco desse ato de amor

As lambidas de cachorro nas pessoas são tão conhecidas que ganharam até um apelido: os “lambeijos”. Para muitos amantes de animais, essas lambidas são uma expressão de carinho e alegria. Para outros, elas são fonte de preocupação devido aos germes. Mas será que a saliva do cachorro realmente transmite doenças? O CRMV-RJ explica.

A bactéria Capnocytophaga é um exemplo de microrganismo que pode ser transmitido por meio de mordidas ou lambidas de cães. Embora essa bactéria geralmente faça parte da flora bucal dos animais sem causar problemas para eles, em humanos, pode provocar infecções graves, especialmente em pessoas com o sistema imunológico comprometido.

A saliva de cachorro pode, sim, transmitir algumas doenças graves. No entanto, esses eventos são bastante raros. Desde que os lambeijos sejam dados na epiderme e com alguns cuidados de higiene, as bactérias da saliva canina não representam um grande risco para o organismo humano.

Confira algumas dicas para deixar você e sua família mais protegidos: não permita “lambeijos” em regiões de mucosas, como olhos, boca e nariz; jamais deixe uma ferida exposta às lambidas de cachorro; caso receba uma lambida na ferida, lave a área com água e sabão; lave bem as mãos depois de brincar com o cachorro; respeite o calendário de vacinação e de vermifugação do pet; e leve seu amigo para uma avaliação de rotina no médico- veterinário, ao menos de seis em seis meses.