Após uma tragédia envolvendo um pet shop em Vitória, no Espírito Santo, o CRMV-RJ destaca a necessidade de estabelecimentos do tipo possuírem médicos-veterinários como responsáveis técnicos para mitigação de acidentes.
Conforme informado por diversos veículos de comunicação, no sábado (27), a proprietária da vítima, deixou seus cães, Eva, uma chihuahua de três anos, e Ozzy, um spitz de cinco anos, no transporte de um pet shop para tomarem banho. Horas depois, foi informada que Eva havia fugido do veículo, pulando das mãos do motorista. Após dois dias, a pet foi encontrada morta, atropelada a poucos metros do estabelecimento.
Este triste incidente ressalta a importância de pet shops terem médicos-veterinários como responsáveis técnicos. Estes profissionais são capacitados para implementar e supervisionar procedimentos operacionais padrão (POP), que incluem práticas seguras para transporte e manejo dos animais, prevenção de fugas e resposta imediata a incidentes. No Estado do Rio de Janeiro, a lei 8531/19 já determina a obrigatoriedade destes profissionais.
Os médicos-veterinários responsáveis técnicos têm a responsabilidade de garantir que todos os processos e protocolos de segurança estejam em conformidade com as regulamentações vigentes, minimizando riscos e promovendo o bem-estar animal. Entre as medidas preventivas que podem ser adotadas estão a capacitação constante dos funcionários, a manutenção de veículos apropriados para o transporte de animais e a criação de planos de contingência para emergências.
A tragédia com Eva poderia ter sido evitada se protocolos adequados estivessem em vigor e devidamente seguidos. O CRMV-RJ reforça que presença de médicos-veterinários não apenas assegura a saúde e bem-estar dos animais, mas também proporciona tranquilidade e confiança aos responsáveis, prevenindo tragédias.
Médico-veterinário responsável técnico: um investimento para o estabelecimento e não uma despesa.
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