Médica-veterinária carioca, Ana Lucia de Paula Viana, é designada adido agrícola em Washington, D.C., Estados Unidos da América

Responsáveis por atuar na abertura, manutenção e ampliação de mercados para o agronegócio brasileiro, os adidos agrícolas são peças fundamentais na identificação de oportunidades, desafios e possibilidades de cooperação entre o Brasil e outros países. Os nomes dos nove novos adidos agrícolas que exercerão a função junto a representações diplomáticas brasileiras no exterior foram publicados no dia 31 de outubro, no Diário Oficial da União.

Entre eles, está o da médica-veterinária Ana Lucia de Paula Viana (CRMV-PR 6238), que é formada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e exercerá a função em Washington, D.C., Estados Unidos da América. A duração da missão é de até quatro anos consecutivos, não prorrogáveis.

“Irei representar o Mapa em Washingtion DC e vou continuar contribuindo com meu país, só que de outra maneira. Dessa vez, tendo a possibilidade de aplicar meus conhecimentos adquiridos ao logo dos 18 anos de Mapa, agora sobre a ótica da Diplomacia. Escolhi os EUA por termos muitas semelhanças no que diz respeito à agropecuária. Ambos somos grandes produtores de produtos agropecuários e grandes exportadores e os EUA são grandes importadores também”, declarou Ana Lucia.

Com a publicação do decreto, o Brasil conta com 29 adidos nos 27 postos de trabalho : África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Colômbia, Coreia do Sul, Delbraspar/Paris, Egito, Estados Unidos, FAO/Roma, Índia, indonésia, Japão, Marrocos, México, OMC/Genebra, Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, UE/Bruxelas e Vietnã.

Atualmente, o Brasil já soma mais de 50 mercados abertos em todo o mundo. As aberturas de mercados são resultado de transações bilaterais que culminam no acordo dos requisitos de sanidade a serem atestados e do certificado correspondente, sanitário, fitossanitário ou veterinário, que passará a ser aceito pelo país importador nos pontos de entrada da mercadoria.

“O Brasil não ocupa o espaço no mercado norte americano para produtos do agro, que teria potencial. Teríamos o potencial de exportar mais produtos e ampliar as exportações de produtos que já acessamos. Quero buscar cooperação para intensificar o intercambio de tecnologia e conhecimento tecnico no agro”, finalizou Ana Lucia.

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