Adriana Rodrigues Fadul (CRMV-RJ 19272) iniciou sua vida profissional logo após se graduar em Medicina Veterinária pela faculdade Unicastelo, no Campus Fernandópolis, em São Paulo, no ano de 2005. Desde então, conforme conta, sua trajetória tem sido marcada por aprendizado, desafios e realizações.
A profissional sempre atuou na clínica e cirurgia geral de pequenos animais. Mas em 2008 iniciou a pós-graduação em cirurgia geral de pequenos animais, atuando em clínicas do interior de São Paulo e também na capital paulista. Em 2013, trouxe mais opções os pacientes, iniciando cursos em terapias integrativas, como a ozonioterapia, terapias com endocanabidióides, terapias fitoterápica e homeopática, além da nutrição clínica, focando em alimentação natural.
Em 2022 se mudou para Niterói, na região Metropolitana do Rio de Janeiro, onde atua como cirurgiã geral, clínica e com terapias integrativas em uma clínica veterinária.
Ao longo dos anos, Adriana conta que teve o privilégio de trabalhar ao lado de diversos colegas, homens e mulheres, que contribuíram para sua formação profissional. Segundo ela, o companheirismo entre colegas sempre foi uma fonte de inspiração, demonstrando a importância da colaboração na busca pelo bem-estar dos pacientes.
A profissional conta que uma das maiores realizações profissional foi a fundação de sua própria clínica, onde pôde ajudar mais pacientes com autonomia, incluindo o tratamento de animais abandonados e vítimas de maus-tratos, como colaboradora de uma ONGs de proteção animal e também atuando em resgates realizados pelo CCZ e Polícia Ambiental.
“Acredito que as mulheres com a sua natureza mais emocional, trouxe para a medicina veterinária mais respeito e compaixão com os animais e seres humanos em todas as especialidades que ela atua, sendo a maioria do contingente dos profissionais, representando 54% (dados do CFMV – 2020)”, contou.
Para Adriana, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é uma prioridade, especialmente para preservar sua saúde mental. Aprendendo com experiências passadas, ela aprendeu a definir limites claros entre trabalho e lazer, sem se culpar por não estar agradando a todos.
“O equilíbrio entre essas duas coisas é o que defino como prioridade na minha vida, e uma delas é a minha saúde mental. Por isso hoje consigo dividir o trabalho da vida pessoal, mas isso adquiri com o tempo e a maturidade. Quando estou no meu horário de trabalho, me dedico totalmente a ele, nos outros horários eu me dedico a minha casa, meu lazer, entre outras funções. Falando assim parece fácil, mas eu já fui a pessoa que resolvia coisas do meu trabalho nos meus horários de lazer, e isso me consumia, pois eu não tinha um real descanso. É sobre ser firme e organizado com o seu propósito, sem se culpar por não estar agradando alguém”, declarou.
Ela ainda explica que acredita firmemente na igualdade profissional, baseada no conhecimento e talento de cada indivíduo, independentemente do gênero. Para Adriana, as mulheres têm impulsionado a profissão seguindo seus sonhos e dedicando-se com amor e paixão ao trabalho.
“Meu conselho para as mulheres que querem seguir a carreira de veterinária, é que só façam se realmente tiverem amor pela profissão, pois acredito que as pessoas que fazem o seu trabalho com amor e dedicação, com certeza fazem bem melhor do que aqueles que só fazem pelo dinheiro ou por que alguém influenciou, e isso serve pra qualquer profissão”, finalizou.
Esta matéria faz parte da campanha “A força da mulher brasileira impulsionando o país, a Medicina Veterinária e a Zootecnia”.